Na época de Darwin, o “equipamento científico” mais utilizado era a cadeira de balanço, onde Darwin
e outros pensadores e filósofos elaboraram as teorias naturalistas sobre a origem da vida. Porém,
o trabalho árduo e sério de muitos cientistas utilizando métodos modernos, equipamentos científicos
cada vez mais poderosos, desvendou uma vida muitíssimas e muitíssimas vezes mais complexa, organizada,
sincronizada e elaborada do que os “vaivéns” das cadeiras de balanço ou as viagens de barco poderiam revelar.
Mas a evolução foi contada com tanto entusiasmo por mais de 150 anos, foi pregada com tanto fervor,
foi catequizada com tanta veemência, está estampada e detalhada em tantos livros científicos com tanta pompa,
deu tantos prêmios a tantos, serviu de alívio a tantos que tentam escapar da iminência de um encontro
face a face com Deus, foi apregoada por céus e mares como cientificamente provada em todos os seus aspectos,
foi apresentada como a verdade mais cristalina frente à ignorância dos religiosos, foi adotada como o evangelho-mor
dos naturalistas, está permeada em tantos conceitos e projetos científicos, que seria uma catástrofe sem
precedência na história científica admitir sua falha, sua total inconsistência frente à química e a bioquímica
modernas. Mas, quando a caixa preta de Darwin foi aberta, quando foram desvendados os
segredos da máquina mais complexa e espetacular deste planeta (a célula), a verdade foi, pouco a pouco, sendo revelada.
Deus “deu corda”, mas hoje Ele está dirigindo o processo de desmontagem do castelo naturalista,
imenso, gigante, monstruoso, mas que precisa e vai cair.
Extraído da entrevista do Dr
.Marcos N. Eberlin (
desde 1982, professor doutor titular da Universidade Estadual de Campinas.
Realizou pós-doutorado na Purdue University, Estados Unidos, e orientou diversos mestres, doutores e pós-doutores.)